… Mas o melhor de tudo é crer em Cristo! Luís Vaz de Camões (c. 1524 — 1580)

sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

8 de janeiro de 585 a. C • Um homem escapou de Jerusalém


8 de janeiro de 585 a. C • Um homem escapou de Jerusalém


A destruição de Jerusalém por Nabucodonosor (iluminura medieval)
Duas vezes havia Nabucodonosor deportado os judeus para a Babilónia. Ezequiel, sacerdote e profeta de Deus Vivo, tinha também sido levado entre os cativos judeus na segunda deportação ocorrida no ano de 597 antes da era cristã. Lá, na Babilónia, havia ele profetizado que Deus enviaria Nabucodonosor a Jerusalém, uma vez mais para a destruir completamente, devido aos pecados e à apostasia do povo judeu. Mais ainda, Deus até o informou mesmo, e, assim está registado em Ezequiel 21:1-14, do dia em que começaria o assédio a Jerusalém.



Neste dia, 8 de janeiro de 585 antes de Cristo, um fugitivo que tinha escapado de Jerusalém, foi ter com Ezequiel em Babilónia, e tendo-o encontrado, disse-lhe: “A cidade foi conquistada.”. Esta notícia significava que mais exilados estavam a caminho da Babilónia.



Então Ezequiel recebeu uma mensagem do Senhor. A primeira parte referia-se aos judeus que não tinham sido levados cativos para a Babilónia e estavam vivendo nas cidades em ruínas de Judá. Estas pessoas discutiam entre elas, que se Abraão, uma só pessoa, tinha tomado posse de todo o território de Israel, então eles que eram muitas pessoas, certamente que mereciam a toda a terra para si mesmos.



A mensagem de Deus para estes judeus, foi esta: “Dize-lhes, portanto: Assim diz o Senhor Jeová: Com sangue comeis, e levantais os vossos olhos para os vossos ídolos, e derramais sangue! e possuireis esta terra? Vós vos estribais sobre a vossa espada, cometeis abominação, e contamina cada um a mulher do seu próximo! E possuireis a terra? Assim lhes dirás: Assim disse o Senhor Jeová: Vivo eu, que os que estiverem em lugares desertos cairão à espada, e o que estiver sobre a face do campo o entregarei à fera, para que o coma, e os que estiverem em lugares fortes e em cavernas morrerão de pestilência. E tornarei a terra em assolação e espanto, e cessará a soberba da sua força; e os montes de Israel ficarão tão assolados que ninguém passará por eles. Então saberão que eu sou o Senhor, quando eu tornar a terra em assolação e espanto, por todas as abominações que cometeram.” (Ez 33:25-29, ARC, Pt).



A segunda parte da mensagem foi dirigida ao povo que estava cativo em Babilónia com Ezequiel. A respeito deles, Deus disse a Ezequiel: “Quanto a ti, ó filho do homem, os filhos do teu povo falam de ti junto às paredes e nas portas das casas; e fala um com o outro, cada um a seu irmão, dizendo: Vinde, peço-vos, e ouvi qual seja a palavra que procede do Senhor. E eles vêm a ti, como o povo costuma vir, e se assentam diante de ti, como meu povo, e ouvem as tuas palavras, mas não as põem por obra: pois lisonjeiam com a sua boca, mas o seu coração segue a sua avareza. E eis que tu és para eles como uma canção de amores, canção de quem tem voz suave, e que bem tange; porque ouvem as tuas palavras, mas não as põem por obra. Mas, quando vier isto (eis que está para vir), então saberão que houve no meio deles um profeta.” (Ezequiel 33:30-33).



Quando Deus ao principio chamou Ezequiel, advertiu-o de que o povo judeu dos seus dia era rebelde, de coração endurecido e teimoso, mas que ele de todas as maneira lhes transmitisse a sua mensagem, quer o escutassem, quer não. “E disse-me: Filho do homem, eu te envio aos filhos de Israel, às nações rebeldes que se rebelaram contra mim; eles e seus pais prevaricaram contra mim, até este mesmo dia. E os filhos são de semblante duro, e obstinados de coração: eu te envio a eles, e lhes dirás: Assim diz o Senhor Jeová. E eles, quer ouçam quer deixem de ouvir (porque eles são casa rebelde), hão de saber que esteve no meio deles um profeta.” (Ezequiel 2:3-5).



Ezequiel agora estava experimentando a realidade do que Deus lhe havia dito, porque ninguém escutava! Ninguém queria saber nada de Deus!


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Fontes Utilizadas:
Vários “Sítios” e enciclopédias na Internet e ainda algumas obras em papel.
Respigado daqui e dali.

Carlos António da Rocha

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