Ó
beleza tão antiga e tão nova!
Tarde
Te amei!
Tu
estavas dentro de mim
E
eu estava fora;
E
aí Te procurava,
Lançando-me
com brutalidade,
Sobre
as coisas belas feitas por Ti.
Tu
chamaste-me, gritaste,
Venceste
a minha surdez.
Tu,
brilhante, refulgiste,
Dissipaste
a minha cegueira.
Espalhaste
o Teu perfume,
Eu
resfriei-o e agora anseio por Ti.
Provei-Te
e agora sinto fome e sede.
Tocaste-me
e ardo de desejo
Pela
Tua paz....
Agostinho de Hipona
(Tagaste,
13 de novembro de 354 — Hipona, 28 de agosto de 430)
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