Depoimento de Agostinho de Hipona
sobre
Ambrósio de Milão
“Assim que cheguei a Milão,
encontrei o bispo Ambrósio, conhecido no mundo inteiro como um dos melhores, e
teu fiel servidor. Suas palavras ministravam constantemente ao povo a
substância do teu trigo, a alegria do teu óleo e a embriaguez sóbria do teu
vinho. (…) Comecei a estimá-lo, a princípio, não como mestre da verdade (…),
mas como homem bondoso para comigo. Acompanhava assiduamente as suas conversas
com o povo, não com a intenção que deveria ter, mas para averiguar se a sua
eloquência merecia a fama de que gozava, se era superior ou inferior à sua
reputação. As suas palavras prendiam-me a atenção. (…) Eu encantava-me com a
suavidade do seu modo de discursar; era mais profundo, embora menos jocoso e
agradável do que o de Fausto quanto à forma.”
Agostinho (Tagaste,
13 de novembro de 354 - Hipona, 28 de agosto de 430),
Ambrósio de Milão (Trier, Alemanha
340 — 4 de abril de 397) nunca abandonou a sua oratória de advogado quando
subia ao púlpito. Falava de improviso, não escrevendo os seus sermões.
Estes eram tão bons que o grande Agostinho de Hipona foi ganho para Cristo
enquanto o escutava pregando.
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