… Mas o melhor de tudo é crer em Cristo! Luís Vaz de Camões (c. 1524 — 1580)

domingo, 11 de maio de 2014

A JÓIA DE GRANDE VALOR



A JÓIA DE GRANDE VALOR

Conta-se que certa senhora muito rica e que tinha vivido exclusivamente gozando os prazeres que o dinheiro dá, sem nunca se lembrar de fazer bem aos famintos, doentes e pobres, estava vivendo um tempo de sofrimento com uma doença final.



Enquanto no seu luxuoso quarto, recostada em almofadas de penas, pensava no que fora a sua vida de prazeres, nas suas noites de Iuxúria, nas noitadas no casino, jogando na roleta e ostentando as suas lindas e preciosas jóias, concluía: Como tem sido vazia, pobre e supérflua esta minha vida de rica!



Num desejo de querer remediar o que já não tinha remédio, a desgastada e doente senhora mandou chamar a sua enfermeira de confiança e pediu-lhe que lhe trouxesse a sua linda caixa das jóias. Dentro da caixa havia colares de toda a qualidade e feito, adereços de alto valor, pérolas, anéis de diamantes e toda a sorte de bens frios, que apenas servem para deslumbrar os olhos e demonstrar ostentação, vaidade e também vergonha, diante da fome e miséria que há neste mundo.



- Joana, estas jóias fizeram sucesso em vários salões de baile, jantares de gala e reuniões das mais altas cortes europeias. Não gostarias de possuir algumas delas?



- Não, senhora. Tenho jóias muito mais lindas, disse a enfermeira.



-Tens jóias mais raras e lindas do que estas? Onde as guardas, que nunca mas mostraste?



A enfermeira foi ao seu quarto, trouxe sua Bíblia, muito usada e sublinhada, e disse à vaidosa senhora:



 - As minhas jóias estão todas aqui dentro deste escrínio, a Bíblia Sagrada! São jóias que alegram o coração durante toda esta vida e nos ensinam o caminho para a eternidade.



Abrindo a Bíblia, a enfermeira mostrou à senhora as ricas e perduráveis promessas para esta vida e para a vida do além. São jóias que dão felicidade e nos acompanham para a eternidade.



Desde aquele dia, a " grande senhora", desfez-se dos seus tesouros perecíveis para "dar de comer a quem tem fome", passou a alimentar-se das riquezas daquele "cofre" inesgotável, de bens etemos e que sempre nos acompanham, nesta vida e na eternidade - a BÍBLIA.



Adaptado



In Archote nº 463, março de 214.

Carlos António da Rocha





DUAS PEQUENAS NOTAS



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Carlos António da Rocha



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