William MacDonald
Muito obrigado, Capitão!
Muito obrigado, Capitão!
Um dia, quando Napoleão passava revista às suas tropas, de repente o seu cavalo desbocou-se tão violentamente que o Imperador esteve em perigo de cair ao chão. Um soldado raso correu para a frente, agarrou as rédeas e tranquilizou o cavalo.
Plenamente consciente de que o
seu ajudante era um humilde soldado raso, Napoleão disse-lhe: “Muito obrigado,
Capitão!” Tomando a palavra, o soldado raso replicou, “De que regimento, Senhor?”
Mais tarde, quando o soldado raso
contava o incidente aos seus amigos, estes zombavam-se da sua confiança ao
pensar que já era capitão. Mas era verdade! O Imperador assim o havia dito e
ele tinha reclamado a sua ascensão aí mesmo.
Em certo sentido, a situação do
crente é similar. Pode ser capitão ou permanecer como soldado raso. Pode
desfrutar das riquezas que são suas em Cristo Jesus ou viver a pobreza
espiritual e material. “Podemos ter tanto de Deus como queiramos. Cristo põe a
chave da câmara do tesouro na nossa mão e oferece-nos que recolhamos tudo
aquilo que queiramos. Se um homem é admitido na caixa-forte de um banco onde se
guardam montões de lingotes de ouro e lhe é dito que se sirva à vontade e se
ele sai somente com um euro, quem tem a culpa de que continue sendo pobre? De
quem é a falta, se o povo Cristão tem porções tão insuficientes das riquezas
gratuitas de Deus?” (McLaren).
In William MacDonald - “Um dia de cada vez”
In William MacDonald - “Um dia de cada vez”
Tradução de Carlos
António da Rocha
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Esta tradução é de
livre utilização, desde que a sua ortografia seja respeitada na íntegra porque
já está traduzida no Português do Novo Acordo Ortográfico e que não seja nunca
publicada nem utilizada para fins comerciais; seja utilizada exclusivamente
para uso e desfruto pessoal.
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