Éfrem da Síria
A esperança da
vida nova em Cristo
"Afugenta, Senhor, com a luz diurna da Tua sabedoria,
as trevas nocturnas da nossa mente,
para que, iluminados por Ti,
Te sirvamos com espírito renovado e puro.
A chegada do Sol representa para os mortais
o início do seu trabalho;
Adorna, Senhor, nas nossas almas uma mansão
que possa continuar aquele dia
que não conhece o ocaso.
Faz com que saibamos contemplar
a vida da ressurreição,
e que nada possa separar as nossas mentes
dos Teus deleites.
Imprime em nós, Senhor,
por nossa constante adesão a Ti,
o selo daquele dia
que não depende do movimento solar.
Faze com que sejamos dignos de experimentar nas nossas pessoas,
a ressurreição que esperamos.
Pedimos-Te, Senhor,
que aquela beleza espiritual
que a Tua vontade imortal faz brotar
na própria mortalidade
nos faça compreender a Tua beleza.
A Tua crucifixão, ó Salvador Nosso,
foi o fim da Tua vida mortal;
faz com que crucifiquemos a nossa mente
a fim de obtermos a Tua vida espiritual.
Que a Tua ressurreição, ó Jesus,
faça crescer em nós o homem espiritual;
As Tuas disposições divinas,
ó Salvador Nosso,
são figura do mundo espiritual
faze com que nos movamos nele,
como homens espirituais.
Não prives, Senhor, a nossa mente
da Tua manifestação espiritual,
e não separes de nós
o calor da Tua suavidade
A mortalidade latente no nosso corpo
derrama em nós a corrupção;
que a aspersão do Teu Divino amor
apague nos nossos corações
os efeitos da mortalidade.
Concede-nos, Senhor, que caminhemos com presteza
para a nossa pátria definitiva
e que, como Moisés, do cume do monte,
possamos desde agora contemplá-la pela fé.”
as trevas nocturnas da nossa mente,
para que, iluminados por Ti,
Te sirvamos com espírito renovado e puro.
A chegada do Sol representa para os mortais
o início do seu trabalho;
Adorna, Senhor, nas nossas almas uma mansão
que possa continuar aquele dia
que não conhece o ocaso.
Faz com que saibamos contemplar
a vida da ressurreição,
e que nada possa separar as nossas mentes
dos Teus deleites.
Imprime em nós, Senhor,
por nossa constante adesão a Ti,
o selo daquele dia
que não depende do movimento solar.
Faze com que sejamos dignos de experimentar nas nossas pessoas,
a ressurreição que esperamos.
Pedimos-Te, Senhor,
que aquela beleza espiritual
que a Tua vontade imortal faz brotar
na própria mortalidade
nos faça compreender a Tua beleza.
A Tua crucifixão, ó Salvador Nosso,
foi o fim da Tua vida mortal;
faz com que crucifiquemos a nossa mente
a fim de obtermos a Tua vida espiritual.
Que a Tua ressurreição, ó Jesus,
faça crescer em nós o homem espiritual;
As Tuas disposições divinas,
ó Salvador Nosso,
são figura do mundo espiritual
faze com que nos movamos nele,
como homens espirituais.
Não prives, Senhor, a nossa mente
da Tua manifestação espiritual,
e não separes de nós
o calor da Tua suavidade
A mortalidade latente no nosso corpo
derrama em nós a corrupção;
que a aspersão do Teu Divino amor
apague nos nossos corações
os efeitos da mortalidade.
Concede-nos, Senhor, que caminhemos com presteza
para a nossa pátria definitiva
e que, como Moisés, do cume do monte,
possamos desde agora contemplá-la pela fé.”
Dos Sermãos de Efrém, diácono (Sermo 3, De fine et admonitione 2. 4-5: Opera, edição Lamy 3, 216-222)
Efrém, o sírio (Nisibi, 306 - Edesa, 373) teólogo, monge, poeta,
doutor e padre da Igreja. É considerado o poeta de maior renome da época
patrística da Igreja.
Carlos António da Rocha
DUAS PEQUENAS NOTAS
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de
Carlos António da
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