… Mas o melhor de tudo é crer em Cristo! Luís Vaz de Camões (c. 1524 — 1580)

segunda-feira, 22 de maio de 2017

Cristo e o crente (Ct 2:2-3)






R. M. McCheyne

Cristo e o crente (Ct 2:2-3)

Sermão 4

“Qual o lírio entre os espinhos, tal é meu amor entre as filhas. Qual a macieira entre as árvores do bosque, tal é o meu amado entre os filhos; desejo muito a sua sombra, e debaixo dela me assento; e o seu fruto é doce ao meu paladar.” (Ct 2:2-3, ARC, Pt)


Se uma pessoa não convertida fosse levada para o Céu, onde está Cristo sentado em glória, e ouvisse as palavras de amor que Cristo, cheio de admiração, dirige ao crente, ele poderia entendê-las; não poderia compreender como Cristo pode descobrir qualquer beleza na desprezível gente religiosa a quem ele, no fundo do seu coração, menospreza. E se um inconverso pudesse ouvir um cristão nas suas devoções quando este realmente transpõe o véu e tomasse conhecimento das suas palavras de admiração e amor por Cristo, tampouco poderia de modo algum compreendê-las; não lhe seria possível entender como o crente pode ter um amor tão grande por um Ser que não viu, e em quem ele mesmo não vê atractivo nem formosura. É tão certo ﷓as Sagradas Escrituras declaram-no, que o homem natural não conhece as coisas do Espírito de Deus, nem as pode entender, porque lhe são loucura.

Quiçá, alguns dos que me ouvem sintam um profundo desprezo pelo povo piedoso estão tão carregados de manias, têm escrúpulos de consciência por tais nimiedades (1), parecem sempre tão graves e pouco amigos da diversão! que não podem suportar a sua companhia. Bem, vejamos, pois aqui o que Cristo pensa acerca deles: "Como o lírio entre os espinhos, assim é meu amor entre as donzelas". Quão diferentes sois vós de Cristo! Há aqui, quiçá, algum dos que me ouvem que não têm qualquer desejo por Cristo, que nunca pensam nEle com prazer. Muitos de vós não vedes nEle qualquer atractivo ou formosura, ou qualquer beleza que isso vos faça desejar, nem amais a melodia do Seu nome, nem a Ele podeis orar continuamente. Vejamos, agora, o que o crente pensa de Cristo: "Qual a macieira entre as árvores do bosque, tal é o meu amado entre os filhos; desejo muito a sua sombra, e debaixo dela me assento; e o seu fruto é doce ao meu paladar." Oh, que vós ao pensardes em quão diferentes sois de Cristo e do crente, despertásseis para a triste realidade de que ainda vos encontrais na condição perdida do homem natural, do homem não nascido de novo e, por conseguinte, estais sob a ira de Deus!

Doutrina. O crente é inefavelmente precioso aos olhos de Cristo e Cristo inefavelmente precioso aos olhos do crente. 

I. CONHECEI O QUE CRISTO PENSA DO CRENTE. ﷓ "Como o lírio entre os espinhos, assim é a minha amiga entre as donzelas."

Cristo não vê nada tão suave e formoso em todo este mundo, como o crente. O resto do mundo é como espinhos, mas o crente é como um belo lírio aos Seus olhos. Se, enquanto andarmos por um deserto, vemos que tudo o que cresce são cardos e espinhos, mas se os nossos olhos tropeçam em alguma fina flor, pequena e branca, pura e fragrante, que cresce entre os espinhos, parece-nos peculiarmente bela. Se fosse no meio de um jardim, entre muitas outras flores, então, o seu valor não ressaltaria de forma tão notável. Mas, quando se acha rodeada por todos os lados de espinhos, então chama a nossa atenção. Tal é o crente aos olhos de Cristo: "Como o lírio entre os espinhos, assim é a minha amiga entre as donzelas". 

1. Vede o que Cristo pensa do mundo não convertido a Deus. É como um campo cheio de cardos e espinhos. Primeiro, por causa da sua esterilidade, da sua falta de fruto. "Colhem-se uvas dos espinheiros ou figos dos abrolhos?" Assim, Cristo não acha fruto, no mundo não convertido. Todo ele é como um deserto espinhoso.

Em segundo lugar, porque quando a palavra de Deus lhes é anunciada, é como quando se semeia entre espinhos. “Porque assim diz o Senhor aos homens de Judá e a Jerusalém: Lavrai o vosso terreno alqueivado, e não semeeis entre espinhos.” (Jr 4:3 PJFA) Quando o semeador semeou, parte da sua semente tem caído entre espinhos e os espinhos afogam-na quando começam a brotar. Tal é o resultado da pregação nos inconversos. 

Em terceiro lugar, porque o seu fim será como o fim dos espinhos. Estão secos e somente servem para ser queimadas, "Como os espinhos, cortar-se-ão, e sereis lançados no fogo". "Porque a Terra que embebe a água que muitas vezes caiu sobre ela e produz somente espinhos e abrolhos, é reprovada e próxima da maldição, cujo fim é ser abrasada”. 

Meus amigos, se vós estais sem Cristo, vede o que sois ante os olhos de Cristo; espinhos. Pensais que tendes qualidades admiráveis, que sois membros valiosos da sociedade em que viveis, e tendes a esperança de que na eternidade tudo vos irá bem. Vede o que diz Cristo: "Vós sois espinhos e cardos, inúteis neste mundo e aproveitáveis tão só para ser queimados". 

2. Vede o que Cristo pensa do crente. "Como o lírio entre os espinhos, assim é minha amada entre as donzelas". O crente é como uma fina flor aos olhos de Cristo. Primeiro, porque está justificado ante os olhos de Cristo, purificado com o Seu sangue e limpo como o lírio puro e branco. Cristo não pode descobrir mancha alguma na Sua própria justiça e, por isso, não vê mancha no crente. "Tu és formosa, amiga minha; como o lírio entre os espinhos, assim é minha amada".     Em segundo lugar, porque o crente experimentou uma mudança de natureza, é em términos bíblicos uma nova criatura, nasceu de novo. Num tempo foi como um estéril e espinhoso cardo, cujo único fim era o ser queimado. Todavia, agora Cristo pôs um novo espírito nele; a semente foi posta nele e cresce como um lírio. Cristo ama a nova criatura. "Toda minha delícia está neles". "Como o lírio entre os espinhos, assim é minha amada entre as donzelas". És cristão? Então nunca esqueças que ainda que o mundo te despreze, ainda que te insulte e se burle, recorda: Cristo ama-te; Ele chama-te "minha amiga". Habita n’Ele e habitarás no Seu amor. "Se permanecerdes na minha palavra, sereis verdadeiramente meus discípulos”. 

Em terceiro lugar, por causa dos poucos que sois no mundo. Observai que há um só lírio e muitos espinhos. Há um grande deserto cheio de espinhos e só uma solitária flor. Assim, há um mundo posto em maldade e um pequeno rebanho que crê em Jesus. Alguns crentes estais afligidos pelo facto de se sentirem sozinhos, e inclusive chegais a duvidar de se na verdade caminhais pelas veredas da justiça. Não vos desanimeis. É precisamente uma nota característica do povo de Cristo o sentir-se sós no mundo, mas em realidade não estais sozinhos. 

Esta é precisamente uma das muitas belezas que Cristo encontra no Seu povo. Que se acha só no meio de um mundo de espinhos. "Como o lírio entre os espinhos”.

Não te desanimes, não desfaleças. Este mundo é um mundo de solitários. Quando fores transplantado lá para o jardim de Deus, nunca mais estarás só e além disso serão eliminados todos os espinhos. Como as flores num belo jardim irradiam todas os seus milhares de perfumes para enriquecer com o seu aroma o ambiente, assim no paraíso celestial tu unir-te-ás aos milhares de redimidos exalando com eles a fragrância do teu louvor.

II. CONHECEI O QUE O CRENTE PENSA DE CRISTO. "Como a macieira entre as árvores silvestres, assim é o meu amado entre os mancebos, sob a sombra do desejado me sentei e o seu fruto foi doce ao meu paladar". 

1. Cristo é para o crente mais precioso que todos os demais salvadores, já que, ainda que os não há, muitos consideram-nos como a tais. Como um viajante prefere uma macieira a toda a outra árvore silvestre porque acha nela refúgio e alimento nutritivo, assim o crente prefere a Cristo a todo o outro Salvador. Quando um homem viaja através de países meridionais a miúdo abriga-se sob uma árvore para proteger-se dos ardentes raios do Sol, e que refrigério acha quando chega a um bosque! Quando os israelitas andaram peregrinando através do deserto, vieram a Elim, aonde havia doze poços de água e setenta palmeiras e acamparam ali porque havia água. Gozaram-se sob a sombra do refrescante palmeiral. Assim Ezequiel promete que o povo de Deus "habitará no deserto em segurança e dormirá nos bosques". Mas, se o viajante sente fome e necessita de alimento, então, não pode ficar contente com nenhuma árvore do bosque, mas prefere uma árvore frutífera, sob a qual possa sentar-se e achar tanto alimento, como sombra e protecção. Se vê uma macieira, por exemplo, ele preferi-la-á a qualquer outra árvore do bosque, pois dela e debaixo dela comerá o seu delicioso fruto e achará sombra. Assim acontece com a alma despertada por Deus. Vê como se abate ameaçadora sobre a tua cabeça a ira de Deus, descobre que resides num mundo maldito, és levado para o deserto e estás quase a pereceres; então, vai a um bosque, e muitas árvores te oferecem a sua sombra: onde te sentarás? Sob algum abeto? Mas ai! Que fruto te oferece essa árvore? Morrerás ali. Abrigar-te-ás sob o cedro ﷓de grossos ramos? Ai! Que também ali perecerás, por quanto também carece de fruto. A alma que aprendeu de Deus, deseja e busca uma salvação completa num completo Salvador. A macieira, seguida da figura, é então revelado à alma. A alma faminta sempre escolhe isto. Necessita ser salva do Inferno e nutrida para o Céu. "Como a macieira entre as árvores silvestres, assim é meu amado entre os mancebos". 

Almas despertadas, recordai que não deveis sentar-vos sob qualquer árvore que se vos ofereçam. "Olhai que ninguém vos engane, porque virão muitos em meu nome dizendo: Eu sou o Cristo; e a muitos enganarão”. Há muitas maneiras de dizer "Paz, paz" não havendo paz. Sereis tentados a buscar a paz no mundo, no mérito do próprio arrependimento ou nas penitências, numa reforma fruto da vossa carne. Recordai que deveis escolher a árvore que vos ofereça sombra e alimento. "Como a macieira entre as árvores silvestres, assim é o meu amado entre os mancebos". Rogai a Deus que vos ensine a escolher a vossa fé, invocai a Deus que vos conceda um olho que possa discernir qual é a macieira. Oh, não há descanso para a alma senão só sob a árvore que Deus plantou! O desejo e a oração do meu coração a vosso favor, é que todos possais achar descanso sob tal árvore. 

2. Por que tem o crente tão alta estima de Cristo? Primeiro, porque o crente gostou de Cristo. "Sob a sombra do desejado me sentei e o seu fruto foi doce para o meu paladar". Todos os verdadeiros crentes sentaram-se sob a sombra de Cristo. Muitas pessoas crêem que porque têm um conhecimento intelectual de Cristo, já são salvas. Lêem sobre Cristo na Bíblia, ouvem sobre Cristo no templo de Deus, e pensam que são cristãs. Cuidado, meus Amigos! Do que vos aproveitará obter um conhecimento da existência da macieira? Faço-vos, acaso, só a sua descrição referindo-vos a sua beleza e possivelmente falando-vos fria e amargamente do seu  delicado fruto? Não vos observo a comer dele e não o faço como alguém que tem provado espiritualmente do seu doce sabor? Se eu vos fosse enviado a vós para vos ensinar só uma utilidade da árvore, ou a minha missão consistisse apenas em vos mostrar onde se acha a árvore para que a olhásseis somente de longe, não vos queixaríeis de que não vos serviria de qualquer proveito? Não desfrutaríeis nem da sua boa sombra, nem do seu delicioso fruto. Mas anuncio-vos uma árvore, uma macieira que está ao vosso alcance, e à vossa disposição. 

Do mesmo modo, queridos irmãos, que bem podereis obter de Cristo, se somente ouvirdes dEle nos livros ou nos sermões, ou se somente o vedes em desenhos e a vossa visão d’Ele é a visão que só pode-se obter com o olho corporal? Do que vos aproveitará tudo isso se não vos sentais sob a Sua sombra? Oh, meus amigos, deve haver um sentar-se pessoal sob a sombra de Cristo, se quereis ser salvos! Cristo é a sarça ardente, que, ainda que queimada, não foi consumida. É, amigos, um lugar seguro para descansar toda alma que estava reservada para o Inferno. 

Há muitos que, ao ouvir-me, poderiam dizer-me: "Eu sentar-me-ei sob a sua sombra” mesmo que agora parecem havê-Lo esquecido. Não é certo que, abandonando a Cristo, foram atrás dos amantes? E não semeou Deus os vossos caminhos de espinhos para vos fazer voltar? "volta-te, volta-te, Oh, sunamita". Não há outro refúgio para a tua alma. Vem e sente-te outra vez sob a sombra do Salvador.     Em segundo lugar, porque o seu fruto foi doce ao teu paladar. "Sob a sombra do desejado sentei-me e o seu fruto foi doce ao meu paladar".

A maioria das pessoas pensam que não há gozo na religião, que é algo triste ou trágico. Quando se converte um jovem, muitos dizem dele: Ai dele! Já pode despedir-se dos prazeres, das alegrias da juventude, e dizer adeus ao coração alegre. Terá de trocar estes prazeres pela leitura da Bíblia e pelos áridos sermões, assim como também por uma vida de gravidade e piedosos actos de rectidão extrema". Isto é o que o mundo diz.

O que diz, não obstante, a Bíblia? "O seu fruto foi doce ao meu paladar". Ah, seja Deus verdadeiro e todo o homem mentiroso, ainda que ninguém possa crer nisto, excepto só quem já o tem provado! Não vos enganeis, vós, jovens; o mundo tem muitas delícias sensuais e pecaminosas, as delícias das comidas e bebidas ﷓digamos, banquetes e festins, as delícias de andar na moda, até ao extremo de viver escravos dela, as delícias das festas e do baile. Ninguém que seja sábio ﷓nem eu mesmo﷓ negará que estas coisas são coisas deliciosas ao coração natural, mas oh! Perecerão e terminarão com o castigo eterno. Sentar-se sob a sombra de Cristo, pesaroso e quebrantado pelo temor da ira de Deus, entristecido pelo cansaço de uma busca estéril da salvação que oferecem aqueles que não são salvadores e encontrar por fim descanso verdadeiro sob a sombra de Cristo, ah, isto é que é uma grande delícia! Senhor, que eu permaneça sempre coberto debaixo desta sombra!

Há pessoas que abrigam os seus temores com respeito ao gozo cristão. Elas mesmas não o têm e desagrada-lhes vê-lo nos outros. A sua religião é algo assim como as estrelas, muito altas e muito claras, mas também muito frias. Quando nos outros vêem lágrimas de ansiedade ou lágrimas de gozo, protestam dizendo: entusiasmo, entusiasmo! Bem, então apelemos "à lei e ao testemunho". "O seu fruto foi doce, agradável ao meu paladar” ou como referem outros textos: "sob a sua sombra me sentei com grande delícia". É isto entusiasmo? 

Que o Senhor possa encher-nos com o gozo e a paz inefáveis da fé! Se eles, o gozo e a paz, realmente as tendes como fundamento da palavra de Deus e estais  amparados sob a sombra de Cristo, nada haverá que impeça o vosso gozo. Não haverá ataduras para a vossa alegria. Oh, se Deus somente abrisse os vossos olhos e vos desse uma fé simples, infantil, para olhar para Cristo, para vos sentardes sob a Sua sombra, entoaríeis, então, hinos de gozo que brotariam das vossas entranhas. “Regozijai-vos sempre no Senhor; outra vez digo, regozijai-vos.” (Fl 4:4, ARC, Pt)

Em terceiro e último lugar, porque o fruto de Cristo é doce ao paladar. Todos os verdadeiros crentes não só se sentam sob a sombra de Cristo, mas, também além disso participam do Seu  delicioso fruto. Do mesmo modo que quando vos sentais debaixo de uma macieira, o fruto pende sobre vós e ao vosso redor, ao vosso alcance e convida-vos a esticar a mão para os levar à boca, assim também quando vindes submeter-vos à justiça de Deus e da mesma forma vos achais, inclinada a vossa cabeça, sentados sob a sombra de Cristo, todas as demais coisas vos serão acrescentadas. As misericórdias de que nos rodeia Deus, as que poderíamos chamar temporais, são doces ao paladar. Somente naqueles de vós que sois verdadeiramente cristãos e que vos sentais sob a sombra das bênçãos temporais de Cristo e das misericórdias do pacto, se cumprirá aquela promessa bíblica que diz: “O seu pão lhe será dado, as suas águas serão certas.” (Is 33:16, ARC, Pt) Estas são doces maçãs da árvore de Cristo. Oh, cristãos! Dizei-me, não vos é o pão mais doce quando o comeis assim, com tal confiança? Não é a água mais deliciosa que o vinho, e os legumes de Daniel melhores que as guloseimas da mesa do rei?

As aflições são doces ao paladar. Toda a boa maçã tem um pouco de amargor. Assim sucede com as maçãs da árvore de Cristo. Ele rodeia-nos de aflições, assim como de misericórdias e bens; assim faz com que às vezes os nossos dentes tenham denteira (2) com o amargor. Contudo, até isto constitui uma bênção, ainda que oculta, e faz parte dos dons que nos foram legados com o Seu bendito pacto. Oh! A aflição é uma tragédia quando não se está sob a sombra de Cristo. Mas, sois cristãos? Olhai, pois, às vossas penas como maçãs da bendita árvore. Se soubésseis quão saudáveis vos hão-de resultar, de modo algum, desejaríeis que vos faltassem. “Porque a tristeza segundo Deus opera arrependimento para a salvação, da qual ninguém se arrepende; mas a tristeza do mundo opera a morte.” (2Co 7:10, ARC, Pt) Alguns de vós sabeis que não digo nenhuma contradição ao afirmar: "Estas maçãs, ainda que amargas, são doces ao meu paladar".

Os dons do Espírito são doces ao paladar. Ah?! Eis aqui o melhor fruto que produz a árvore, eis aqui as mais finas e saborosas maçãs colocadas nos ramos mais altas da árvore. Os crentes sabem quão amiúde a sua alma desfalece. Eis aqui agora alimento para vossa alma desfalecida. Tudo o que necessitais está em Cristo. "A minha graça te baste". Querido irmão, senta-te bastante debaixo daquela árvore, conforta-te bastante com o seu alimento. “Sustentai-me com passas, confortai-me com maçãs, porque desfaleço de amor.” (Ct 2:5, ARC, Pt)

As promessas da glória são doces ao paladar. Algumas das maçãs têm diríamos sabor "a Céu". Comei delas, amados crentes. Algumas das maçãs de Cristo far-vos-ão desfrutar tanto como se deleitaram os israelitas ao comer da fruta de Canaan, ao comerem dos deliciosos cachos do Escol. “Senhor, dá-me sempre destas maçãs, porque são doces ao meu paladar!"

Notas:

(1) nimiedade s. f. qualidade do que é nímio; excesso; demasia. (Do lat. nimietáte-, «id.»)
(2) denteira s. f. (pop.) dentuça; embotamento dos dentes.(De dente + -eira)

Fonte - http://www.iglesiareformada.com/



Tradução de Carlos António da Rocha

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