O
PASTOR REFORMADO
(Uma versão resumida da versão original)
(Uma versão resumida da versão original)
SECÇÃO 3: MOTIVOS PARA O CUIDADO DO REBANHO.
1. O primeiro motivo provém da nossa relação com o rebanho como pastores.
a. A ênfase bíblica está centrada na obra, mais que na honra relacionada com o ofício . Parece que muitos ministros têm bastante tempo para o relaxamento e os passatempos. Terão entendido quão exigente é esta obra? Somos chamados, sob Cristo, a guiar o nosso povo no combate espiritual. Seria trabalho suficiente se tivéssemos uma só pessoa disposta a ser ensinada. Mas a realidade é que temos muitas que estão indispostas. Temos de raciocinar com muitas que têm muito pouca capacidade de raciocínio. Comparado com o tempo que estão no mundo, elas dedicam muito pouco tempo connosco. As suas preocupações, afazeres e prazeres podem facilmente apagar a palavra que pregaste. Os seus corações incrédulos podem extinguir logo a luz da verdade. Algumas que parecem ser convertidas podem voltar-se atrás aos caminhos ímpios ou podem sucumbir ante o orgulho ou o erro. Se nós formos negligentes, até os crentes verdadeiros declinarão em graça. Não deveríamos ser desanimados por estas dificuldades, mas permanecer sempre fiéis e diligentes.
b. Recorda que aceitaste voluntariamente este trabalho. Portanto, ainda a ética comum exige que tu sejas fiel.
c. Pensa, quanto honra significa ser um embaixador de Cristo e chamar os pecadores a reconciliar-se com Ele. Quão indigno é para os ministros pelejar pelas posições de honra. Eles têm uma grande ambição pelos privilégios, mas muito pouco desejo pela obra! Se fossem dedicar os seus esforços à pregação do Evangelho, então teriam honra e glória eternas. Se eles aprendessem a servir a Cristo com fidelidade, humildade e auto negação, então fariam bem.
d. Recorda que junto com os privilégios, há grandes responsabilidades. Recorda que recebes um salário de tempo completo para que possas entregar-te por completo à obra. Enquanto outros estão empregados no seu trabalho ordinário, tens o privilégio de estudar a Palavra de Deus. O teu maior gozo e privilégios consistem em estudar acerca de Cristo e proclamá-Lo aos outros. Este feliz privilégio deveria impulsionar-nos a fazer o nosso trabalho de todo o nosso coração.
e. O teu trabalho une-te a Cristo e também ao Seu povo. Cristo cuida sempre bem dos Seus servos fiéis. Frequentemente tem-nos resgatado da perseguição e dos conflitos. Pergunta-te por que é que o Senhor te preserva tão maravilhosamente? É para que possas cumprir a tarefa que Ele tem te dado a fazer.
2. O nosso segundo motivo é que o Espírito Santo nos pôs como bispos . Ele tem-nos capacitado e tem guiado o povo de Deus para nos apartar para este ministério. Os discípulos deixaram tudo quando Cristo os chamou. A nossa vocação não é tão directa nem tão extraordinária, e não obstante, é feita pelo mesmo Espírito. Se Deus nos tem chamado, então, quão grande é a obrigação que temos para obedecer-Lhe!
3. O terceiro motivo provém da grandeza da nossa comissão. A Igreja é o Corpo de Cristo, e é o enfoque principal do plano divino para o universo. Podemos ser negligentes em cuidar dos filhos de Deus, que são os co-herdeiros de Cristo? Estar “à porta da casa de Deus ” deve ser uma grande honra para nós, quanto mais o ser líderes do povo de Deus! Certamente, esta é mais gloriosa de todas as vocações, pelo é digna dos nossos maiores esforços.
4. O motivo final provém do preço que foi pago: “a Igreja do Senhor, que Ele resgatou com o Seu próprio sangue” . Acaso desprezaremos o sangue de Cristo pensando que o Seu povo não é digno do cuidado mais diligente? Descuidar-nos-emos das almas que foram compradas com um preço tão grande? Se Cristo veio da glória para as buscar, não irá também buscá-las? Se Ele sofreu tanto para salvá-las, não podes negar-te a ti mesmo para as ajudar? Enquanto olhamos para o povo de Deus congregado, devemos recordar que foram comprados pelo sangue de Cristo. Escuta a voz de sangue rogando-te para que sejas fiel em toda a tua obra.
Noutras passagens o apóstolo Paulo dá-nos muitos outros motivos para nos estimular na nossa obra. Contudo, estes são suficientes se o Espírito Santo os aplicar às nossas consciências.
a. A ênfase bíblica está centrada na obra, mais que na honra relacionada com o ofício . Parece que muitos ministros têm bastante tempo para o relaxamento e os passatempos. Terão entendido quão exigente é esta obra? Somos chamados, sob Cristo, a guiar o nosso povo no combate espiritual. Seria trabalho suficiente se tivéssemos uma só pessoa disposta a ser ensinada. Mas a realidade é que temos muitas que estão indispostas. Temos de raciocinar com muitas que têm muito pouca capacidade de raciocínio. Comparado com o tempo que estão no mundo, elas dedicam muito pouco tempo connosco. As suas preocupações, afazeres e prazeres podem facilmente apagar a palavra que pregaste. Os seus corações incrédulos podem extinguir logo a luz da verdade. Algumas que parecem ser convertidas podem voltar-se atrás aos caminhos ímpios ou podem sucumbir ante o orgulho ou o erro. Se nós formos negligentes, até os crentes verdadeiros declinarão em graça. Não deveríamos ser desanimados por estas dificuldades, mas permanecer sempre fiéis e diligentes.
b. Recorda que aceitaste voluntariamente este trabalho. Portanto, ainda a ética comum exige que tu sejas fiel.
c. Pensa, quanto honra significa ser um embaixador de Cristo e chamar os pecadores a reconciliar-se com Ele. Quão indigno é para os ministros pelejar pelas posições de honra. Eles têm uma grande ambição pelos privilégios, mas muito pouco desejo pela obra! Se fossem dedicar os seus esforços à pregação do Evangelho, então teriam honra e glória eternas. Se eles aprendessem a servir a Cristo com fidelidade, humildade e auto negação, então fariam bem.
d. Recorda que junto com os privilégios, há grandes responsabilidades. Recorda que recebes um salário de tempo completo para que possas entregar-te por completo à obra. Enquanto outros estão empregados no seu trabalho ordinário, tens o privilégio de estudar a Palavra de Deus. O teu maior gozo e privilégios consistem em estudar acerca de Cristo e proclamá-Lo aos outros. Este feliz privilégio deveria impulsionar-nos a fazer o nosso trabalho de todo o nosso coração.
e. O teu trabalho une-te a Cristo e também ao Seu povo. Cristo cuida sempre bem dos Seus servos fiéis. Frequentemente tem-nos resgatado da perseguição e dos conflitos. Pergunta-te por que é que o Senhor te preserva tão maravilhosamente? É para que possas cumprir a tarefa que Ele tem te dado a fazer.
2. O nosso segundo motivo é que o Espírito Santo nos pôs como bispos . Ele tem-nos capacitado e tem guiado o povo de Deus para nos apartar para este ministério. Os discípulos deixaram tudo quando Cristo os chamou. A nossa vocação não é tão directa nem tão extraordinária, e não obstante, é feita pelo mesmo Espírito. Se Deus nos tem chamado, então, quão grande é a obrigação que temos para obedecer-Lhe!
3. O terceiro motivo provém da grandeza da nossa comissão. A Igreja é o Corpo de Cristo, e é o enfoque principal do plano divino para o universo. Podemos ser negligentes em cuidar dos filhos de Deus, que são os co-herdeiros de Cristo? Estar “à porta da casa de Deus ” deve ser uma grande honra para nós, quanto mais o ser líderes do povo de Deus! Certamente, esta é mais gloriosa de todas as vocações, pelo é digna dos nossos maiores esforços.
4. O motivo final provém do preço que foi pago: “a Igreja do Senhor, que Ele resgatou com o Seu próprio sangue” . Acaso desprezaremos o sangue de Cristo pensando que o Seu povo não é digno do cuidado mais diligente? Descuidar-nos-emos das almas que foram compradas com um preço tão grande? Se Cristo veio da glória para as buscar, não irá também buscá-las? Se Ele sofreu tanto para salvá-las, não podes negar-te a ti mesmo para as ajudar? Enquanto olhamos para o povo de Deus congregado, devemos recordar que foram comprados pelo sangue de Cristo. Escuta a voz de sangue rogando-te para que sejas fiel em toda a tua obra.
Noutras passagens o apóstolo Paulo dá-nos muitos outros motivos para nos estimular na nossa obra. Contudo, estes são suficientes se o Espírito Santo os aplicar às nossas consciências.
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Este livro
foi
traduzido duma versão abreviada em inglês intitulada “The Ministry We
Need”, publicado pelo Grace Publications Trust e na sua versão original
em inglês pelo Banner of Truth Trust. O título da versão original em
inglês é: “The Reformed Pastor”.
Tradução espanhola realizada pelo Omar Ibáñez Negrete e Thomas
R. Montgomery.
Tradução em português de Carlos António da Rocha, em S. Miguel
do Pinheiro,
em 22 de Novembro de 2009, às 18:05 h. (Dia do septuagésimo quarto
aniversário do meu Irmão Artur)
fonte:http://www.iglesiareformada.com/Baxter_el_pastor_reformado.pdf
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