… Mas o melhor de tudo é crer em Cristo! Luís Vaz de Camões (c. 1524 — 1580)

sábado, 19 de junho de 2010


 Leituras Cristãs



031 - UMA OCORRÊNCIA CONTADA PELO PRÓPRIO SPURGEON

(Por ser o dia de aniversário de Spurgeon, vou recordar alguns episódios dignos de registo ocorridos com este grande Pregador, que nos ajudam a conhecê-lo melhor)

O seguinte incidente está narrado pelo próprio Spurgeon:

“Ao concluir um dos nossos serviços,” –disse- “uma pobre mulher, acompanhada por dois dos seus vizinhos, veio ao meu escritório, no meio de profunda perturbação. O seu marido tinha fugido do país, e na sua dor, ela tinha assistido ao serviço divino na casa de Deus, e algo que eu tinha mencionado no sermão conduziu-a a pensar que eu estava pessoalmente familiarizado com o seu caso. É óbvio, eu não sabia absolutamente nada a respeito dela. Eu tinha dado um exemplo geral que se aplicava precisamente ao seu caso. Contou-me a sua história, que por certo era muito triste. Eu disse-lhe: ‘não há nada que possamos fazer, excepto pôr-nos de joelhos e clamar ao Senhor pedindo a imediata conversão do seu marido’. Pusemo-nos de joelhos, e orei para que o Senhor tocasse o coração do desertor, convertesse a sua alma, e o trouxesse de retorno a casa. Quando nos pusemos de pé, eu disse à pobre mulher: ‘Não se angustie por este assunto. Tenho a certeza de que o seu marido retornará a casa, e que se vinculará à nossa igreja.’

“Ela foi-se embora e eu esqueci o assunto. Alguns meses depois, ela reapareceu com os seus vizinhos e com um homem, a quem me apresentou como seu marido. Com efeito, tinha retornado, e havia-se tornado como um homem convertido. Ao investigar e verificar notas, descobrimos que no dia preciso no qual oráramos pela sua conversão, ele, estando nesse momento a bordo de um navio em mares longínquos, tropeçou inesperadamente numa cópia extraviada de um dos meus sermões. Leu-o; a verdade penetrou no seu coração; arrependeu-se e procurou o Senhor; e logo que lhe foi possível, retornou a casa, reuniu-se com a sua esposa e resumiu-lhe o seu trabalho. Foi admitido como membro do Tabernáculo Metropolitano, e a sua esposa, que até àquele momento não se unira à igreja, foi recebida também na comunhão connosco.

“Essa mulher”, -adicionou o Pregador- “não tem a menor dúvida do poder da oração. Nem todos os infiéis do mundo poderiam fazer cambalear a sua convicção de que há um Deus que ouve e responde às súplicas de Seu povo.”



Do Livro: Spurgeon, Prince of Preachers, do Lewis Drummond.
http://allanroman.blogspot.com/2007_07_01_archive.html
Traduzido por Carlos António da Rocha

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