Martinho Lutero
“Peço, em primeiro lugar…”
"Peço, em primeiro lugar", lemos na
"Sincera admoestação a todos os cristãos para evitar revolta e
insurreição", de 1522, “que se evite o meu nome e não se intitulem
luteranos, mas cristãos. Que é Lutero? Afinal, o ensinamento não é meu.
Tampouco fui crucificado a favor de alguém. S. Paulo, em 1Co 3:4s., não admitiu
que os cristãos se chamassem paulinos ou pedrinos, mas cristãos. De que maneira
pretenderia eu, um pobre e fedorento saco de vermes, que se designassem os
filhos de Cristo com o meu infeliz nome? Não seja assim, meus amigos; apaguemos
os nomes partidários e chamemo-nos pelo nome de Cristo, cujo ensinamento nós
temos. Os papistas merecidamente têm um nome partidário, já que não se
contentam com o ensinamento e o nome de Cristo; querem ser papistas; pois que
sejam do papa, que é o seu mestre. Não sou e não quero ser mestre de ninguém.
Tenho, juntamente com a comunidade, o único e comum ensinamento de Cristo que,
ele só, é nosso Mestre (Mt 23.8).”
In “O Pensamento de Lutero”,
Gerhard Ebelin, Editora Sinodal, 1968, páginas 23 e 24
Martinho Lutero (em alemão: Martin Luther; Eisleben, 10 de novembro de
1483 — Eisleben, 18 de fevereiro de 1546) foi um sacerdote agostiniano e
professor de teologia alemão precursor da Reforma Protestante.
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