… Mas o melhor de tudo é crer em Cristo! Luís Vaz de Camões (c. 1524 — 1580)

terça-feira, 27 de dezembro de 2016

AS DUAS RAZÕES PORQUE ROBERT MOFFAT TEM O SEU NOME NOS LIVROS DE HISTÓRIA DA IGREJA CRISTÃ



Carlos António da Rocha

As duas razões

porque Robert Moffat tem o seu nome nos livros de História da Igreja Cristã

O missionário escocês Robert Moffat tem o seu nome nos livros de história da Igreja Cristã por duas razões. A primeira delas é que ele desenvolveu um ministério pioneiro muito relevante na África do Sul.

A necessidade de missionários naquela região do mundo era tão grande que ele, em 1840, regressou à sua terra natal a fim de recrutar mais obreiros.

Assim foi a uma igreja em que iria pregar. Era um dia de rigoroso inverno, nevava e as temperaturas eram negativas. Ao chegar à Igreja, Moffat percebeu-se de com aquele dia de rigoroso inverno apenas um pequeno grupo de pessoas se aventura a vir. Além da decepção de ver pouca gente, Moffat ficou ainda mais desanimado ao perceber-se de que havia apenas mulheres já que ele  tinha a intenção de pregar sobre o versículo quatro, do oitavo capítulo, do livro de Provérbios: “A vós, ó homens, clamo[!].” Ele ficou tão desanimado que quase não deu pela presença de um rapazinho que estava lá para impulsionar o fole do órgão da Igreja.

Moffat entregou a mensagem de apelo missionário sem esperanças, sabendo que pouquíssimas mulheres seriam capazes de enfrentar as durezas da missão em África. Como previu, ninguém atendera ao seu apelo.

Contudo, o jovem que estava lá para impulsionar o fole do órgão da Igreja ficou extasiado com o desafio e decidiu que seguiria os passos daquele pregador. Assim, estudou teologia e medicina e partindo em missão para África, aí se consume. O seu nome era David Livingstone (1813-1873). Em 1845, David Livingstone casa-se em África, com Mary Moffat, filha do próprio Robert Moffat!

Esta é a segunda razão pela qual o nome do Robert Moffat figura nos livros de história da Igreja Cristã.

Não desanimemos na nossa carreira Cristã! Mantenhamos a fé no nosso querido Deus, porque a exemplo deste episódio da história de vida de Robert Moffat, sabemos que o nosso Deus é poderoso para tornar as decepções presentes em vitórias que ecoarão pelos séculos vindouros!

Carlos António da Rocha

****

Este artigo é de livre utilização, desde que a sua ortografia seja respeitada na íntegra porque já está redigido no Português do Novo Acordo Ortográfico e que não seja nunca publicado nem utilizado para fins comerciais; seja utilizado exclusivamente para uso e desfruto pessoal.

Sem comentários: