Carlos António da Rocha
As duas razões
porque Robert
Moffat tem o seu nome nos livros de História da Igreja Cristã
O missionário escocês Robert Moffat
tem o seu nome nos livros de história da Igreja Cristã por duas razões. A
primeira delas é que ele desenvolveu um ministério pioneiro muito relevante na
África do Sul.
A necessidade de missionários naquela
região do mundo era tão grande que ele, em 1840, regressou à sua terra natal a
fim de recrutar mais obreiros.
Assim foi a uma igreja em que iria
pregar. Era um dia de rigoroso inverno, nevava e as temperaturas eram
negativas. Ao chegar à Igreja, Moffat percebeu-se de com aquele dia de rigoroso
inverno apenas um pequeno grupo de pessoas se aventura a vir. Além da decepção
de ver pouca gente, Moffat ficou ainda mais desanimado ao perceber-se de que
havia apenas mulheres já que ele tinha a
intenção de pregar sobre o versículo quatro, do oitavo capítulo, do livro de Provérbios:
“A vós, ó homens,
clamo[!].” Ele ficou tão desanimado que quase não deu
pela presença de um rapazinho que estava lá para impulsionar o fole do órgão da
Igreja.
Moffat entregou a mensagem de apelo
missionário sem esperanças, sabendo que pouquíssimas mulheres seriam capazes de
enfrentar as durezas da missão em África. Como previu, ninguém atendera ao seu apelo.
Contudo, o jovem que estava lá para
impulsionar o fole do órgão da Igreja ficou extasiado com o desafio e decidiu
que seguiria os passos daquele pregador. Assim, estudou teologia e medicina e partindo
em missão para África, aí se consume. O seu nome era David Livingstone
(1813-1873). Em 1845, David Livingstone casa-se em África, com Mary Moffat,
filha do próprio Robert Moffat!
Esta é a segunda razão pela qual o
nome do Robert Moffat figura nos livros de história da Igreja Cristã.
Não desanimemos na nossa carreira
Cristã! Mantenhamos a fé no nosso querido Deus, porque a exemplo deste episódio
da história de vida de Robert Moffat, sabemos que o nosso Deus é poderoso para
tornar as decepções presentes em vitórias que ecoarão pelos séculos vindouros!
Carlos
António da Rocha
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