… Mas o melhor de tudo é crer em Cristo! Luís Vaz de Camões (c. 1524 — 1580)

segunda-feira, 5 de junho de 2017

“Lembro-me dessas coisas… de como passava eu com a multidão do povo, e os guiava em procissão à casa de Deus, entre gritos de alegria e louvor, multidão em festa.” (Sl42:4)



“Lembro-me dessas coisas… de como passava eu com a multidão do povo, e os guiava em procissão à casa de Deus, entre gritos de alegria e louvor, multidão em festa.” (Sl42:4)

      Essa multidão de povo precisa de um lugar, de dias ou de horários que sejam convenientes aos ouvintes da Palavra de Deus. Por isso Deus ordenou e instituiu os santos sacramentos para serem administrados na comunidade reunida e num lugar onde nos reunimos para orar e agradecer a Deus.

      A reunião dos Cristãos oferece esta vantagem: a oração é mais poderosa do que em outras circunstâncias. É claro que se pode e se deve orar sempre e em todos os lugares. Mas, em nenhum lugar, a oração é tão forte e poderosa como no momento em que a multidão do povo ora em conjunto e em harmonia.

      Isso é dito para que nós, os Cristãos, saibamos como, com que finalidade e com que frequência devemos orar, ou seja, que devemos reunir-nos em lugar e hora convenientes a todos, para estudar e ouvir a Palavra de Deus e apresentar a Deus as nossas necessidades e as de outros, necessidades gerais e específicas, e, assim, mandemos para os Céus uma forte e poderosa oração. Reunidos, devemos também, com gratidão, enaltecer e louvar a Deus pelos Seus benefícios. E este, nós bem o sabemos, é o verdadeiro culto, agradável a Deus, e ao qual Ele, pessoalmente, Se faz presente.

      E tudo o que se passa nesta reunião de toda a comunidade ou Igreja é santo, obra de Deus e sábado sagrado, por meio do qual Deus é cultuado de forma correta e em santidade, e se presta auxílio a todas as pessoas.

 Martinho Lutero    

In Meditações de Lutero, Castelo Forte - 1983



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