… Mas o melhor de tudo é crer em Cristo! Luís Vaz de Camões (c. 1524 — 1580)

domingo, 10 de setembro de 2017

“Porque a mim se apegou com amor, eu o livrarei; pô-lo-ei a salvo, porque conhece o meu nome. Ele me invocará, e eu lhe responderei; na sua angústia eu estarei com ele, livrá-lo-ei e o glorificarei. Saciá-lo-ei com longevidade, e lhe mostrei a minha salvação.” (Sl 91:14-16)



“Porque a mim se apegou com amor, eu o livrarei; pô-lo-ei a salvo, porque conhece o meu nome. Ele me invocará, e eu lhe responderei; na sua angústia eu estarei com ele, livrá-lo-ei e o glorificarei. Saciá-lo-ei com longevidade, e lhe mostrei a minha salvação.” (Sl 91:14-16)

   Se na atribulação pudéssemos trazer esta palavra firmemente no coração e crer nela – que felizes seríamos! Nenhum mal, por maior que seja e por mais que nos impressione, nos poderia preocupar e entristecer demais. Por isso, devemos lembrar-nos disto muitas vezes e pedir cordialmente a Deus que, pelo Espírito Santo, nos grave tão amável e consoladora promessa no coração e que, por meio dela, nos anime e fortaleça em todo perigo e dificuldade. Pois veja, veja só que rica promessa, que grande consolo, que orientação transbordante nisto se encerra: somente confiar e crer! Pois Deus ajuda o crente no meio da situação má, não o deixa enrascado, está a seu lado, fortalece e sustenta-o. Além disso, salva-o para encontrar uma saída. E não apenas o salva. Ainda lhe dá a bem-aventurança, para, doravante, não mais cair em desgraça, e isso tudo porque confiou nEle. Se esta afirmação for errada, por que não protestamos? Se, no entanto, for correta, como de facto é, tão certo como Deus vive e viverá eternamente, por que, então, desmentimos a Deus em Suas múltiplas, consoladoras, imutáveis e eternas promessas, a Deus que nos ordena estarmos confiantes nEle e alegres?

Martinho Lutero

In Meditações de Lutero, Castelo Forte - 1983


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