C. H. Mackintosh
Breves Meditações
025 - O julgar os outros
Muitos aplicam Mt 7:1 de forma incorreta, como se o cristão não devesse julgar absolutamente. O engano de tal interpretação torna-se evidente ao ler o versículo 15 deste mesmo capítulo: “Guardai-vos dos falsos profetas, que vêm a vós com vestidos de ovelhas, mas por dentro são lobos rapaces”. Como poderíamos “guardar-nos dos falsos profetas” se não tivéssemos que julgar, em absoluto? O que não devemos julgar são os motivos do coração. Mas, é nosso dever julgar a conduta e a doutrina de outros. Isto fica claro ao ler 1Co 5:12-13: “Porque razão teria eu para julgar aos que estão fora? Não julgais vós aos que estão dentro? Porque aos que estão fora, Deus os julgará. Tirem, pois, a esse perverso de entre vós.” O que quer dizer isto? Que os cristãos claramente têm a obrigação de julgar uma má conduta e de tirar do meio deles o ofensor impenitente. Se os Coríntios não o tivessem feito, Deus tê-los-ia tido de julgar a eles. Por último, leiamos 1Jo 4:1: “Amados, não creiais a todo o espírito, mas provai se os espíritos são de Deus, porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo.” O que quer dizer isto? Claramente que os cristãos têm a obrigação de julgar a doutrina de todo aquele que vem a eles, e de rechaçar as que são falsas.
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Tradução de Carlos António da Rocha
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