026 - A ALEGRIA DO SAPATEIRO
Um sapateiro crente, na Alemanha, tinha o hábito de trabalhar assentado à porta da sua barraca cantando hinos de louvor a Deus. Um dia passou ali um cavalheiro judeu, que não havia encontrado paz para a sua alma na sua descendência do «Amigo de Deus» (Abraão) nem no frio ritual da Sinagoga. A alegria do sapateiro despertou a sua atenção, e, assim, não pôde evitar de lhe dizer:
— 0 Senhor parece ser muito feliz.
— Sou, com certeza — respondeu o sapateiro — e tenho fortes motivos para isso, pois sou filho de um Rei.
O cavalheiro seguiu o seu caminho, dizendo para consigo mesmo, — pobre louco!
Alguns dias depois deste incidente passou outra vez ali.
— Bom dia, Vossa Alteza —- disse o cavalheiro, em tom desdenhoso.
— Bom dia—disse o sapateiro — mas faça favor de me dar um momento de atenção, para eu poder explicar o sentido das minhas palavras.
O cavalheiro parou e o crente contou-lhe, então, com a simplicidade que lhe era própria, as razões que tinha para se intitular um filho do Rei, com o resultado de que o seu amigo judeu se tornou também um filho do Rei, «Vós sois a geração eleita, o sacerdócio real» (1Pd 2:9). «...E nos fez reis e sacerdotes para Deus e seu Pai» (Ap 1:6).
— 0 Senhor parece ser muito feliz.
— Sou, com certeza — respondeu o sapateiro — e tenho fortes motivos para isso, pois sou filho de um Rei.
O cavalheiro seguiu o seu caminho, dizendo para consigo mesmo, — pobre louco!
Alguns dias depois deste incidente passou outra vez ali.
— Bom dia, Vossa Alteza —- disse o cavalheiro, em tom desdenhoso.
— Bom dia—disse o sapateiro — mas faça favor de me dar um momento de atenção, para eu poder explicar o sentido das minhas palavras.
O cavalheiro parou e o crente contou-lhe, então, com a simplicidade que lhe era própria, as razões que tinha para se intitular um filho do Rei, com o resultado de que o seu amigo judeu se tornou também um filho do Rei, «Vós sois a geração eleita, o sacerdócio real» (1Pd 2:9). «...E nos fez reis e sacerdotes para Deus e seu Pai» (Ap 1:6).
«UMA LÍNGUA saudável é árvore de vida, mas a perversidade nela quebranta o espírito» (Pv 15:4).
0 orgulho alimenta a lembrança das ofensas; a humildade não só as esquece como as perdoa.
0 orgulho alimenta a lembrança das ofensas; a humildade não só as esquece como as perdoa.
in
Leituras Cristãs, VOL.
XXVII, Lisboa, 1970, Depósitos de Literatura Cristã, R. Infantaria 16,
n.77, r/c. Esq.
Fica
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Muito obrigado,
Carlos.

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