O Hábito
deGeorge Müller
Há pelo menos dez anos que eu tenho um hábito: todos os
dias, assim que me visto, de manhã, passo algum tempo em oração.
No entanto, percebi que o mais
importante é voltar-me para a leitura da Palavra de Deus, acompanhada de meditação,
para que meu coração seja consolado, encorajado, advertido, reprovado,
instruído...
A primeira coisa que fiz, depois
de pedir, em poucas palavras, a bênção de Deus, foi começar a meditar na
Palavra de Deus, procurando-a em cada versículo. O meu objetivo não era extrair
dela a bênção, nem beneficiar o ministério público da Palavra, nem pregar sobre
o que meditei, mas buscar alimento para a minha própria alma.
Descobri que o resultado, quase
sempre, é que, após alguns minutos, minha alma é levada à confissão, ao
agradecimento, à intercessão ou à súplica, de modo que, embora não esteja
orando, no sentido estrito do termo, e, sim, meditando, acabo, quase que de
imediato, voltando-me para a oração.
Quando, dessa maneira, permaneço
por algum tempo em confissão, intercessão, súplica ou agradecimento, prossigo
lendo o versículo. Transformo tudo, enquanto avanço, em orações por mim ou
pelos outros, conforme a Palavra me guia, mas continuando a manter diante de
mim que o objetivo da minha meditação é obter alimento para a minha própria
alma. O resultado é que ... o meu homem interior é, quase sempre, adequadamente
alimentado e fortalecido. ...
George Müller, Primavera de 1841,
Bristol, Inglaterra
George Müller (alemão - nascido como: Johann Georg Ferdinand Müller) (27
de setembro de 1805 - 10 de Março de 1898)
Tradução de Carlos
António da Rocha
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Esta tradução é de
livre utilização, desde que a sua ortografia seja respeitada na íntegra porque
já está traduzida no Português do Novo Acordo Ortográfico e que não seja nunca
publicada nem utilizada para fins comerciais; seja utilizada exclusivamente
para uso e desfruto pessoal.
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