… Mas o melhor de tudo é crer em Cristo! Luís Vaz de Camões (c. 1524 — 1580)

quarta-feira, 3 de maio de 2017

Um comentário benéfico de George Müller



Um Comentário Benéfico
George Müller

Eu desejo que todos os filhos de Deus que leiam este relato da obra do Senhor em Bristol, sejam conduzidos a confiar nEle para tudo o que necessitem em quaisquer circunstâncias. Oro pedindo que as muitas respostas à oração que temos visto, vos animem a orar, particularmente pela conversão dos vossos amigos e parentes, pelo vosso próprio crescimento na graça e no conhecimento, pelos santos que conheceis pessoalmente, pela condição da Igreja, e pelo êxito da pregação do Evangelho. Com efeito, advirto-vos especialmente contra o perigo de serem confundidos pensando, pelo engano de Satanás, que estas coisas são peculiares a mim e que não podem ser desfrutadas por todos os filhos de Deus.

Todos os crentes são chamados, na simples confiança da fé, a deitar todas as suas cargas sobre Deus e a confiar nEle para tudo. Não só deveis converter tudo em tema de oração, mas também deveis esperar respostas às vossas petições que tiverdes feito conforme a Sua vontade e no nome do Senhor Jesus.

Eu não possuo o dom da fé mencionado em 1 Coríntios 12: 9 juntamente com os dons de cura, de fazer milagres e de profecia. É certo que a fé que eu sou capaz de exercitar, é o próprio dom de Deus. Só Ele sustenta a minha fé, e só Ele pode aumentá-la. Eu dependo dEle momento a momento. Se Ele me deixasse sozinho, a minha fé falharia por completo.

A minha fé é a mesma fé que se encontra em cada crente. Tem ido aumentando pouco a pouco ao longo dos últimos vinte e seis anos. Muitas vezes, quando teria podido tornar-me louco pela aflição, estava em paz porque a minha alma creu na verdade desta promessa: “Sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus.” (Rm 8:28 ARC1995)

Quando o meu irmão e meu amado pai faleceram, eu não tinha nenhuma evidência de que tinham sido salvos. Mas não me atrevo a dizer que estão perdidos, pois eu não sei. A minha alma estava em completa paz nesta dura prova, que é uma das maiores provas que um crente poderia experimentar. Eu aferrei-me a esta promessa: “ Não faria justiça o Juiz de toda a terra?” (Gn 18:25 ARC1995) Esta palavra, conjuntamente com o caráter íntegro de Deus, conforme Se revelou a Si mesmo na Sua Santa Palavra, resolveu todos os questionamentos. Eu cri o que Ele há dito concernente a Si mesmo e tenho tido paz desde então relativamente a esse assunto.

Quando, algumas vezes, tudo parecia ser escuro no meu ministério, haveria podido ser invadido pela aflição e pelo desespero. Nesses momentos fui animado em Deus pela fé no Seu poder omnipotentes, no Seu amor imutável e na Sua infinita sabedoria. Dizia a mim mesmo: “Deus pode e quer livrar-me.” Está escrito: “Aquele que nem mesmo a seu próprio Filho poupou, antes, o entregou por todos nós, como nos não dará também com ele todas as coisas?” (Rm 8:32 ARC1995) Esta promessa guardava a paz de minha alma.

In The Autobiography of George Müller

Tradução de Carlos António da Rocha

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Esta tradução é de livre utilização, desde que a sua ortografia seja respeitada na íntegra porque já está traduzida no Português do Novo Acordo Ortográfico e que não seja nunca publicada nem utilizada para fins comerciais; seja utilizada exclusivamente para uso e desfruto pessoal.

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